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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Arcade Arcaico - Megaman X

“É a ferro e fogo, Megaman 

Ele é puro aço, Megaman...” 


Adoraria falar sobre o Megaman clássico que tem uma história mais tranquila e inclui um cachorrinho foda, mas se o horário me permite, gostaria de pular direto pra série cheia de ação, tiros carregados, dashs aéreos e sabre de luz. 


 

A história por trás do jogo 

Inicialmente chamado de Rockman X (Rokkuman Ekkusu) no Japão, e por motivos de: “No usar Rockman aqui in Americapeople no comprar, use Megaman X”, foi uma série de jogos trazida primeiramente para o amado Super Nintendo (SNES) em 1993, a série conta a história de X, um robozinho azul muito esperto acaba se juntando com uma turma do barulho e causando uma grande confusão na sua Sessão da Tarde... 

Brincadeira gente, vamos lá, a história de X se passa em 21XX. Enquanto tentava encontrar um fóssil, Dr. Cain, um cientista humano acaba achando uma cápsula com um robô do passado, Megaman X e uma mensagem do Dr. Light, seu criador: 

 

"X é o primeiro de uma nova geração de robôs que contém uma nova função – a habilidade de pensar, sentir e tomar suas próprias decisões. No entanto, essa habilidade poderia ser muito perigosa. Se X quebrasse a primeira regra da robótica, um robô nunca deve prejudicar um ser humano. Os resultados seriam desastrosos e eu temo que nenhuma força na Terra possa detê-lo. 

Aproximadamente 30 anos serão necessários antes que possamos confirmar sua confiabilidade. Infelizmente eu não viverei para ver esse dia, nem tenho alguém que possa levar meu trabalho adiante. Entretanto, eu decidi selá-lo nessa cápsula, na qual seus sistemas internos serão testados até que sua confiabilidade seja confirmada. Por favor, não abra essa capsula até que esse tempo chegue. 

X possui grandes riscos assim como grandes possibilidades. Eu só espero pelo melhor. 

18 de Setembro, 20XX

Thomas Light"


Dr. Thomas Light
                                                                                   

Após encontra-lo, Cain analisou as anotações do Dr. Light, com isso foi capaz de criar robôs parecidos com X, chamados Reploids, iniciando uma produção em massa no mundo todo, porém como em toda história de robôs super inteligentes, alguns Reploids começaram a atacar humanos, foram então rotulados como Mavericks. Para conter essas ameaças foi criado um grupo chamado Maverick Hunters, tendo Sigma, um Reploid avançado, como seu líder. O tempo passou e os Hunters conseguiram controlar a situação, até que um dia Sigma se tornou um Maverick, iniciando juntamente com outros, uma guerra contra a humanidade. Com isso, por X ser pacifista, se juntou com o novo líder dos Maverick Hunters, Zero, para acabar com os planos de Sigma.  


 

Os jogos 

Baseado em toda essa história, X estreou no SNES em 1993, trazendo uma jogabilidade fantástica. Nele controlamos o “Bombardeiro Azul”, este equipado com um X-Buster, uma arma acoplada ao braço que dispara tiros ilimitados e que pode ser carregada para aumentar a potência. Além disso, podemos escalar paredes, deslizar e o melhor de tudo... morrer com espinhos... sim, triste. 

Iniciamos o jogo em uma fase de introdução que posteriormente nos leva para uma tela de seleção de fases de acordo com os chefes, os Mavericks. Nessas fases temos diversos inimigos, mas também a possibilidade de equipar o personagem: 

 

Armadura São espalhadas pelo jogo em cápsulas do Dr. Light (cabeça, corpo, braços e pernas), toda vez que equipado, X melhora suas habilidades. Ex: Perna, possibilita o dash, um jato nas pernas move o personagem muito mais rápido. Ao localizar todas as partes, X possuirá a armadura completa, a Light Armour. 

Heart Tank São 8 espalhados pelas fases, possibilitam aumentar o tamanho da barra de vida de X. 

Sub-Tanks - São 4 e permitem preencher a barra de vida de X. 

 

A trama é praticamente destruir os inimigos das fases e chegar nos chefes, esses que possuem barra de vida assim como X e costumam ser fortes. Após derrotar o chefe, nosso robô azul pode copiar sua habilidade e utilizar no buster, sim, exatamente como no clássico e no desenho. Habilidades que inclusive podem dar vantagens contra outro chefe, pois cada um tem uma fraqueza. 

O grande trunfo de Megaman é treinar e morrer bastante até decorar todos os movimentos padronizados e poder desviar de tudo, coisa essa que demora um tempo, mas acaba sendo motivado pela trilha sonora magnífica e cenários futuristas no 2D. 

Enfim, depois de derrotar todos os chefes, o protagonista é obrigado a ganhar de todos eles de novo e finalmente enfrentar Sigma, com ajuda e sacrifício de Zero, o robô loiro mais badass de todos. 


Capa de Megaman X



Sigma - o imorrível
série continua em mais dois jogos para SNES, Megaman X2 e Megaman X3, destaque para X2 que introduzia um novo chip diretamente no cartucho que trazia novos efeitos 3D ao game. Outro ponto interessante é a melhoria na jogabilidade, agora X possuía dash aéreo, após ser equipado em uma das cápsulas. Sobre a história...bem, vamos deixar para comentar de modo separado cada uma delas. Único ponto a ser comentado, é a quantidade de vezes que o Sigma é revivido e aparece para seja derrotado, sim, mais de 8 miiiil. 
Capa de Megaman X2

Capa de Megaman X3
Continuando a franquia, mas mudando de plataforma, temos o aclamado Megaman X4, no Playstation  e Sega Saturn. O jogo teve uma mudança drástica, principalmente pela melhoria dos gráficos, de 16 para 32 bits. Podemos notar uma melhoria enorme na jogabilidade e no conteúdo do jogo, como por exemplo sua história contada como anime e sua trilha sonora ainda mais desenvolvida. Agora como jogadores, não podemos deixar de falar que finalmente, deixaram o Zero como personagem jogável. Imagine você saindo por ai com um sabre de luz, matando inimigos, gritando “Hu-hay-hoo” e podendo realizar a proeza dos games, o pulo duplo. Sim, o X4 está nos nossos corações. 

Tela de seleção de personagens do X4, com o badass do Zero

Capa de Megaman X4

Hu-hay-hooo!!



Porém ele não foi o último, tivemos Megaman X5, lançado para Playstation novamente, trazendo a possibilidade de abaixar com o personagem, algo bem útil para um jogo 2D. Nele temos uma trama fodástica e trilha sonora seguindo o padrão de qualidade. Detalhe para a morte de Zero novamente no final do jogo, se sacrificando para matar Sigma (o cara que nunca morre).

Morte/sacrifício de Zero

Capa de Megaman X5
Bem, finalizando o Play 1, temos Megaman X6, continuando os eventos do X5, ora, ora, temos um Xerolque Romes aqui... Nesse jogo, um pouco contraditório para os jogadores, visto que o produtor principal, Keiji Inafune, não participou do desenvolvimento do mesmo, pois pretendia ter finalizado a série no quinto capítulo. Tendo isso em mente, nele Zero acaba retornando de sua morte, ninguém morre direito nesse jogo hue hue. Apesar disso, X6, traz uma trilha sonora ainda mais envolvente, deixamos aqui a do chefe Blaze Heatnix, que pode ser usada para todos os momentos de tensão da vida:

Capa de Megaman X6

Quando tudo havia acabado, temos as decepções, que não deveriam ter acontecido num Playstation 2... Tivemos um Megaman X7 vergonhoso, com gráficos 3D esdrúxulos e jogabilidade questionável. Não contentes, lançaram um X8, tentando salvar o jogo anterior, voltaram os gráficos 2D com cenas em 3D, mas não conseguiram resgatar as emoções do que outrora foi a série. 

Finalizamos aqui toda essa história, porém, traremos mais pra frente, de forma detalhada todos os jogos da série e macetes dessa obra prima das plataformas. 


Destaques.

Inauguração do Refúgio Antissocial - Infância

“Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores...