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sábado, 27 de fevereiro de 2021
Chuva de MiniCast
Antiquário do Ciberespaço 2 - TV Cruj/Disney Club
“Ta no ar o seu, o meu, o nosso CRUJ”
Olá companheiro ultra jovem! Quem se lembra de chegar da escola a tarde ligar a televisão e esperar começar a melhor TV “pirata” que já existiu? TV CRUJ, CRUJ: Comitê Revolucionário Ultra Jovem. O programa passava no anoitecer, de segunda a sexta-feira na emissora SBT e continha o selo Disney Club.
“Da o play, Macaco!”
Timão & Pumba é uma animação derivada do filme “O Rei Leão” da Disney, com sua transmissão original em 1995, baseado nas aventuras da dupla Timão(Suricate) e Pumba(Javali). Teve exibição pela primeira vez no Brasil na televisão aberta pelo Disney Club/TV CRUJ em 1997.
Os apresentadores da TV CRUJ usavam disfarces e apelidos para não serem reconhecidos.
Juca, conhecido como Caju, era o presidente e criador da TV CRUJ |
Guelé, conhecido como Chiclé, irmão de Juca. |
Macarrão, chamado de Macaco, vice presidente, era o rapaz que dava o play nos desenhos. |
Malu, com o apelido Maluca, e sempre com uma peruca de cor diferente, foi a primeira integrante feminina do programa. |
Ana Paula, se apresentava como Pipoca, a segunda integrante feminina. |
Frederico, chamado de Rico, o menino rico com sotaque caipira, que entrou no lugar do Macaco quando ele saiu. |
“Da o play, Macaco!”
A Turma do Pateta é a animação com personagem principal Pateta, o desenho gira em torno do dia a dia de Pateta e seu filho Max. Transmitida originalmente em 1992, estreou em 1997 na TV brasileira no Disney Club\TV CRUJ
O programa teve algumas mudanças de horário e depois passou a ser transmitido aos sábados de manhã, tiveram mudanças de enredo, passando a ser um tipo de novela infantil intercalada por desenhos animados, no qual até tinham antagonistas, estes interpretados pelos mesmo atores dos protagonistas. Teve também a mudança de nome para Disney CRUJ.
“Deixa que eu mesmo dou o play!”
Doug, desenho originalmente do canal Nickelodeon, a estrela da serie é Douglas Yancey "Doug" Funnie. A animação estreou originalmente em 1991. Em 1996 a Disney fez novos episódios, os quais vieram para o Brasil através da TV CRUJ.
Vários desenhos passaram pelo programa, muitos nos trazem nostalgia como os já citados, Timão & Pumba, Turma do Pateta e Doug, agora segue uma lista não só de desenhos que eram transmitidos, mas também muitas lembranças boas:
101 Dálmatas (1ª Temporada)
A Família Addams
Aladdin: A Série Animada
Ana Pimentinha
Pequena Sereia: A Série Animada
As Aventuras de Mickey e Donald
As Novas Aventuras do Ursinho Pooh
Bonkers
Buzz Lightyear do Comando Estelar
Carmen San Diego
Darkwing Duck
DuckTales - Os Caçadores de Aventuras
Esquadrilha Parafuso
Hércules
Hora do Recreio
Marsupilami
Os Gárgulas
Os Pesadelos de Ned
Os Super Patos
Os Ursinhos Gummi
Os Wuzzles
Sardinha e Filé
Tex Texano - O Melhor do Oeste
The Weekenders
Tico e Teco e os Defensores da Lei
Tom e Jerry
Tv Quack Quack
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O programa passou de 1997 a 2002, foi reprisado em 2003 e teve um episódio final no mesmo ano, e com essa enxurrada de nostalgia eu encerro esse post.
“CRUJ, CRUJ, CRUJ, Tchau!!”
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
Series - WandaVision
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"Uncanny X-Men #4” (março de 1964). |
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“The Avengers #57” (outubro de 1968). |
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
Falhe com o Especialista #1: Mateus Moital (Streamer Gamer)
Auto-Save - Black Myth: Wukong
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
Arcade Arcaico - Megaman X
“É a ferro e fogo, Megaman
Ele é puro aço, Megaman...”
Adoraria falar sobre o Megaman clássico que tem uma história mais tranquila e inclui um cachorrinho foda, mas se o horário me permite, gostaria de pular direto pra série cheia de ação, tiros carregados, “dashs” aéreos e sabre de luz.
A história por trás do jogo
Inicialmente chamado de Rockman X (Rokkuman Ekkusu) no Japão, e por motivos de: “No usar Rockman aqui in America, people no comprar, use Megaman X”, foi uma série de jogos trazida primeiramente para o amado Super Nintendo (SNES) em 1993, a série conta a história de X, um robozinho azul muito esperto acaba se juntando com uma turma do barulho e causando uma grande confusão na sua Sessão da Tarde...
Brincadeira gente, vamos lá, a história de X se passa em 21XX. Enquanto tentava encontrar um fóssil, Dr. Cain, um cientista humano acaba achando uma cápsula com um robô do passado, Megaman X e uma mensagem do Dr. Light, seu criador:
"X é o primeiro de uma nova geração de robôs que contém uma nova função – a habilidade de pensar, sentir e tomar suas próprias decisões. No entanto, essa habilidade poderia ser muito perigosa. Se X quebrasse a primeira regra da robótica, um robô nunca deve prejudicar um ser humano. Os resultados seriam desastrosos e eu temo que nenhuma força na Terra possa detê-lo.
Aproximadamente 30 anos serão necessários antes que possamos confirmar sua confiabilidade. Infelizmente eu não viverei para ver esse dia, nem tenho alguém que possa levar meu trabalho adiante. Entretanto, eu decidi selá-lo nessa cápsula, na qual seus sistemas internos serão testados até que sua confiabilidade seja confirmada. Por favor, não abra essa capsula até que esse tempo chegue.
X possui grandes riscos assim como grandes possibilidades. Eu só espero pelo melhor.
18 de Setembro, 20XX
Thomas Light"
Dr. Thomas Light Após encontra-lo, Cain analisou as anotações do Dr. Light, com isso foi capaz de criar robôs parecidos com X, chamados Reploids, iniciando uma produção em massa no mundo todo, porém como em toda história de robôs super inteligentes, alguns Reploids começaram a atacar humanos, foram então rotulados como Mavericks. Para conter essas ameaças foi criado um grupo chamado Maverick Hunters, tendo Sigma, um Reploid avançado, como seu líder. O tempo passou e os Hunters conseguiram controlar a situação, até que um dia Sigma se tornou um Maverick, iniciando juntamente com outros, uma guerra contra a humanidade. Com isso, por X ser pacifista, se juntou com o novo líder dos Maverick Hunters, Zero, para acabar com os planos de Sigma.
Os jogos
Baseado em toda essa história, X estreou no SNES em 1993, trazendo uma jogabilidade fantástica. Nele controlamos o “Bombardeiro Azul”, este equipado com um X-Buster, uma arma acoplada ao braço que dispara tiros ilimitados e que pode ser carregada para aumentar a potência. Além disso, podemos escalar paredes, deslizar e o melhor de tudo... morrer com espinhos... sim, triste.
Iniciamos o jogo em uma fase de introdução que posteriormente nos leva para uma tela de seleção de fases de acordo com os chefes, os Mavericks. Nessas fases temos diversos inimigos, mas também a possibilidade de equipar o personagem:
Armadura - São espalhadas pelo jogo em cápsulas do Dr. Light (cabeça, corpo, braços e pernas), toda vez que equipado, X melhora suas habilidades. Ex: Perna, possibilita o dash, um jato nas pernas move o personagem muito mais rápido. Ao localizar todas as partes, X possuirá a armadura completa, a Light Armour.
Heart Tank - São 8 espalhados pelas fases, possibilitam aumentar o tamanho da barra de vida de X.
Sub-Tanks - São 4 e permitem preencher a barra de vida de X.
A trama é praticamente destruir os inimigos das fases e chegar nos chefes, esses que possuem barra de vida assim como X e costumam ser fortes. Após derrotar o chefe, nosso robô azul pode copiar sua habilidade e utilizar no buster, sim, exatamente como no clássico e no desenho. Habilidades que inclusive podem dar vantagens contra outro chefe, pois cada um tem uma fraqueza.
O grande trunfo de Megaman é treinar e morrer bastante até decorar todos os movimentos padronizados e poder desviar de tudo, coisa essa que demora um tempo, mas acaba sendo motivado pela trilha sonora magnífica e cenários futuristas no 2D.
Enfim, depois de derrotar todos os chefes, o protagonista é obrigado a ganhar de todos eles de novo e finalmente enfrentar Sigma, com ajuda e sacrifício de Zero, o robô loiro mais badass de todos.
A série continua em mais dois jogos para SNES, Megaman X2 e Megaman X3, destaque para X2 que introduzia um novo chip diretamente no cartucho que trazia novos efeitos 3D ao game. Outro ponto interessante é a melhoria na jogabilidade, agora X possuía dash aéreo, após ser equipado em uma das cápsulas. Sobre a história...bem, vamos deixar para comentar de modo separado cada uma delas. Único ponto a ser comentado, é a quantidade de vezes que o Sigma é revivido e aparece para seja derrotado, sim, mais de 8 miiiil.
Capa de Megaman X
Sigma - o imorrível
Capa de Megaman X2 Continuando a franquia, mas mudando de plataforma, temos o aclamado Megaman X4, no Playstation e Sega Saturn. O jogo teve uma mudança drástica, principalmente pela melhoria dos gráficos, de 16 para 32 bits. Podemos notar uma melhoria enorme na jogabilidade e no conteúdo do jogo, como por exemplo sua história contada como anime e sua trilha sonora ainda mais desenvolvida. Agora como jogadores, não podemos deixar de falar que finalmente, deixaram o Zero como personagem jogável. Imagine você saindo por ai com um sabre de luz, matando inimigos, gritando “Hu-hay-hoo” e podendo realizar a proeza dos games, o pulo duplo. Sim, o X4 está nos nossos corações.
Capa de Megaman X3
Porém ele não foi o último, tivemos Megaman X5, lançado para Playstation novamente, trazendo a possibilidade de abaixar com o personagem, algo bem útil para um jogo 2D. Nele temos uma trama fodástica e trilha sonora seguindo o padrão de qualidade. Detalhe para a morte de Zero novamente no final do jogo, se sacrificando para matar Sigma (o cara que nunca morre).
Morte/sacrifício de Zero Bem, finalizando o Play 1, temos Megaman X6, continuando os eventos do X5, ora, ora, temos um Xerolque Romes aqui... Nesse jogo, um pouco contraditório para os jogadores, visto que o produtor principal, Keiji Inafune, não participou do desenvolvimento do mesmo, pois pretendia ter finalizado a série no quinto capítulo. Tendo isso em mente, nele Zero acaba retornando de sua morte, ninguém morre direito nesse jogo hue hue. Apesar disso, X6, traz uma trilha sonora ainda mais envolvente, deixamos aqui a do chefe Blaze Heatnix, que pode ser usada para todos os momentos de tensão da vida:
Capa de Megaman X5
Capa de Megaman X6
Quando tudo havia acabado, temos as decepções, que não deveriam ter acontecido num Playstation 2... Tivemos um Megaman X7 vergonhoso, com gráficos 3D esdrúxulos e jogabilidade questionável. Não contentes, lançaram um X8, tentando salvar o jogo anterior, voltaram os gráficos 2D com cenas em 3D, mas não conseguiram resgatar as emoções do que outrora foi a série.
Finalizamos aqui toda essa história, porém, traremos mais pra frente, de forma detalhada todos os jogos da série e macetes dessa obra prima das plataformas.
Destaques.
Inauguração do Refúgio Antissocial - Infância
“Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores...